domingo, 28 de agosto de 2011

Apresentações de Balé e Flauta dos alunos da Escola Pequeno Estudantem marcaram maior campanha em prol de crianças e adolescentes com câncer no Brasil.

Todos os anos, o último sábado do mês de agosto é dia de transformar Big Mac em sorrisos. É o McDia Feliz, maior campanha em prol de crianças e adolescentes com câncer no Brasil.

A Escola Pequeno Estudante apoia essa causa





Além de despertar a atenção de toda a sociedade e sensibilizá-la para a maior causa de morte por doença entre crianças e jovens de 5 a 19 anos, a campanha coordenada pelo Instituto Ronald McDonald, visa captar recursos e concentrar esforços em projetos locais, regionais e nacionais a fim de contribuir para o aumento dos índices de cura do câncer infantojuvenil.

Esta foi a 23ª edição da campanha que, anualmente, beneficia mais de 30 mil crianças, adolescentes e seus familiares. Este ano, 73 projetos de 59 instituições de todo o páis receberão recursos da campanha. Desde o primeiro McDia Feliz, em 1988, mais de 100 instituições de todo o país já foram apoiadas com a arrecadação de mais de R$ 114 milhões.

“Os recursos obtidos por meio do McDia Feliz têm ajudado a transformar a história da oncologia pediátrica brasileira. Se há 30 anos as chances de uma criança com câncer ser curada eram de 15%, hoje este índice pode chegar a 85%, desde que os pacientes sejam diagnosticados precocemente e tratados adequadamente. Só que ainda há um longo caminho a percorrer e todos nós podemos colaborar e ajudar a devolver o sorriso a milhares de crianças e adolescentes”, afirma Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald.

Ao longo dos últimos 22 anos, os recursos obtidos com o McDia Feliz têm viabilizado a implantação de unidades de internação, ambulatórios, salas de quimioterapia, casas de apoio e unidades de transplante de medula óssea, entre outros projetos em benefício de crianças e adolescentes com câncer.



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Pequeno Estudante comemora Dia do Folclore

O que é Folclore


Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.




As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.


Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.


Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:
Boitatá


Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".


Boto


Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.

Curupira

Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.

Lobisomem


Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.

Mãe-D'água



Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.

Corpo-seco


É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.




Mula-sem-cabeça


Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.



Saci-Pererê


O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.

Curiosidades:



- É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore.




Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representanda pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.


A palavra folclore é de origem inglesa. A termo "folk", em inglês, significa povo, enquanto "lore" significa cultura.
- Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos como destaque e também fazem parte da cultura popular.





O folclore é o modo que um povo tem para compreender o mundo em que vive. Conhecendo o folclore de um país, podemos compreender o seu povo. E assim conhecemos, ao mesmo tempo, parte de sua História. Mas para que um certo costume seja realmente considerado folclore, dizem os estudiosos que é preciso que este seja praticado por um grande número de pessoas e que também tenha origem anônima.






Jogos, brincadeiras e brinquedos do folclore:



- Soltar pipa: as pipas, também conhecidas como papagaios, são feitas de varetas de madeira e papel. Coloridas, são empinadas (soltadas) pelos meninos em dias de vento. Com uma linha, os garotos conseguem direcionar e fazer malabarismos no céu.



- Estilingue: também conhecidos como bodoques, são feitos de galhos de madeira e borracha. Os meninos usam pedras para acertar alvos (latas, garrafas e outros objetos).



- Pega-pega: esta brincadeira envolve muita atividade física. Uma criança deve correr e tocar outra. A criança tocada passa ter que fazer o mesmo.



- Esconde-esconde: o objetivo é se esconder e não ser encontrado pela criança que está procurando. A criança que deverá procurar deve ficar de olhos tapados e contar até certo número enquanto as outras se escondem. Para ganhar, a criança que está procurando deve encontrar todos os escondidos e correr para a base.



- Bola de gude: coloridas e feitas de vidro, são jogadas no chão de terra pelos meninos. O objetivo é bater na bolinha do adversário para ganhar pontos ou a própria bola do colega.



- Boneca de pano: feitas pelas mães e avós, são usadas em brincadeiras pelas meninas para simular crianças integrantes de uma família imaginária.

- Pião: a brincadeira de pião ainda faz muito sucesso, principalmente, nas regiões do interior do Brasil. Feitos de madeira, os piões são rodados no chão através de um barbante que é enrolado e puxado com força. Muitas crianças pintam seus piões. Para deixar mais emocionante a brincadeira, muitos meninos fazem malabarismo com os piões enquanto eles rodam. O mais conhecido é pegar o pião com a palma da mão enquanto ele está rodando.




Principais danças folclóricas do Brasil



Samba de Roda



Estilo musical caracterizado por elementos da cultura afro-brasileira. Surgiu no estado da Bahia, no século XIX. É uma variante mais tradicional do samba. Os dançarinos dançam numa roda ao som de músicas acompanhadas por palmas e cantos. Chocalho, pandeiro, viola, atabaque e berimbau são os instrumentos musicais mais utilizados.



Maracatu



O maracatu é um ritmo musical com dança típico da região pernambucana. Reúne uma interessante mistura de elementos culturais afro-brasileiros, indígenas e europeus. Possui uma forte característica religiosa. Os dançarinos representam personagens históricos (duques, duquesas, embaixadores, rei e rainha). O cortejo é acompanhado por uma banda com instrumentos de percussão (tambores, caixas, taróis e ganzás).



Frevo



Este estilo pernambucano de carnaval é uma espécie de marchinha muito acelerada, que, ao contrário de outras músicas de carnaval, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto os dançarinos se divertem dançando. Os dançarinos de frevo usam, geralmente, um pequeno guarda-chuva colorido como elemento coreográfico.



Baião



Ritmo musical, com dança, típico da região nordeste do Brasil. Os instrumentos usados nas músicas de baião são: triângulo, viola, acordeom e flauta doce. A dança ocorre em pares (homem e mulher) com movimentos parecidos com o do forró (dança com corpos colados). O grande representante do baião foi Luiz Gonzaga.



Catira



Também conhecida como cateretê, é uma dança caracterizada pelos passos, batidas de pés e palmas dos dançarinos. Ligada à cultura caipira, é típica da região interior dos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás e Mato Grosso. Os instrumento utilizado é a viola, tocada, geralmente, por um par de músicos.



Quadrilha



É uma dança típica da época de festa junina. Há um animador que vai anunciando frases e marcando os momentos da dança. Os dançarinos (casais), vestidos com roupas típicas da cultura caipira (camisas e vestidos xadrezes, chapéu de palha) vão fazendo uma coreografia especial. A dança é bem animada com muitos movimentos e coreografias. As músicas de festa junina mais conhecidas são: Capelinha de Melão, Pula Fogueira e Cai,Cai balão.




As danças sempre foram um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura de uma determinada região. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras. As danças folclóricas brasileiras caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e populares) e figurinos e cenários representativos. Estas danças são realizadas, geralmente, em espaços públicos: praças, ruas e largos.






Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil.

O folclore brasileiro, um dos mais ricos do mundo, formou-se ao longo dos anos principalmente por índios, brancos e negros.


Você sabia que o Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro. Possuí até um dia em sua homenagem: 31 de outubro. Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul do Brasil, ainda durante o período colonial (possivelmente no final do século XVIII). Nesta época, era representado por um menino indígena de cor morena e com um rabo, que vivia aprontando travessuras na floresta.





Lenda da Iara
Também conhecida como a “mãe das águas”, Iara é uma personagem do folclore brasileiro. De acordo com a lenda, de origem indígena, Iara é uma sereia (corpo de mulher da cintura para cima e de peixe da cintura para baixo) morena de cabelos negros e olhos castanhos.

A lenda conta que a linda sereia fica nos rios do norte do país, onde costuma viver. Nas pedras das encostas, costuma atrair os homens com seu belo e irresistível canto. As vítimas costumam seguir Iara até o fundo dos rios, local de onde nunca mais voltam. Os poucos que conseguem voltar acabam ficando loucos em função dos encantamentos da sereia. Neste caso, conta a lenda, somente um ritual realizado por um pajé (chefe religioso indígena, curandeiro) pode livrar o homem do feitiço.




Além dos contos, danças, festas e lendas, o folclore brasileiro é marcado pelas tradicionais brincadeiras. As brincadeiras folclóricas são aquelas que passam de geração para geração. Muitas delas existem há décadas ou até séculos. Costumam sofrer modificações de acordo com a região e a época, porém, a essência das brincadeiras continua a mesma da origem.


Grande parte das brincadeiras folclóricas envolve disputas individuais ou em grupos. Possibilitam também a integração e o desenvolvimento social e motor das crianças.


A preservação destas brincadeiras é muito importante para a manutenção da cultura folclórica. Por isso, são muito praticadas, principalmente, durante o mês de agosto que é destinado ao folclore.

O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem a festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.

Folclore Brasileiro- 22 de agosto

Maternal- professora Léia


O folclore brasileiro, um dos mais ricos do mundo, formou-se ao longo dos anos principalmente por índios, brancos e negros.




 
Em 22 de agosto, o Brasil comemora o Dia do Folclore. A data foi criada em 1965 através de um decreto federal. No Estado de São Paulo, um decreto estadual instituiu agosto como o mês do folclore.






Folclore é o conjunto de todas as tradições, lendas e crenças de um país. O folclore pode ser percebido na alimentação, linguagem, artesanato, religiosidade e vestimentas de uma nação.
Segundo a Carta do Folclore Brasileiro, aprovada pelo I Congresso Brasileiro de Folclore em 1951, "constituem fato folclórico as maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela tradição popular, ou pela imitação". O folclore é o modo que um povo tem para compreender o mundo em que vive. Conhecendo o folclore de um país, podemos compreender o seu povo. E assim conhecemos, ao mesmo tempo, parte de sua História. Mas para que um certo costume seja realmente considerado folclore, dizem os estudiosos que é preciso que este seja praticado por um grande número de pessoas e que também tenha origem anônima.




 

A palavra surgiu a partir de dois vocábulos saxônicos antigos. "Folk", em inglês, significa "povo". E "lore", conhecimento. Assim, folk + lore (folklore) quer dizer ''conhecimento popular''.
O termo foi criado por William John Thoms (1803-1885), um pesquisador da cultura européia que, em 22 de agosto de 1846, publicou um artigo intitulado "Folk-lore".
No Brasil, após a reforma ortográfica de 1934, que eliminou a letra k, a palavra perdeu também o hífen e tornou-se "folclore".

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Alfabetização: um repensar constante!

Francisca E. C. Alberto (diretora da instituição) e Simonia Tomaz (Coordenadora pedagógica)

Apesar da escola ter aumentado suas taxas de escolarização nos últimos anos, alfabetizar os alunos ainda é um dos maiores desafios da educação. As contribuições advindas das áreas educacional, sociológica, psicológica, linguística entre outras, apontam que o fracasso escolar não pode estar condicionado somente ao aluno, mas também à escola,na medida em que desloca o eixo da discussão de como se aprende, para como se ensina.
Muitos estudos têm sido feitos sobre como as crianças aprendem a ler e a escrever e a cada dia comprova-se que elas pensam no texto escrito muito antes do que se imagina . A língua escrita faz parte do mundo em que as crianças vivem, está presente em casa, na rua, no colégio, na aula. Segundo Emília Ferreiro, a escrita é importante na escola, porque é importante fora dela e não ao contrário.
Ao participar dos contextos sociais de produção e da interpretação da língua escrita, a criança espontaneamente a explora, reflete sobre ela e inicia a reconstrução dos princípios que a regem. Tudo isto constitui uma bagagem de saberes a partir da qual a criança vai construindo o conhecimento da leitura e da escrita e, à medida que vai operando com elas, seu funcionamento vai sendo compreendido. O ensinar a ler e a escrever deve estar associado às situações e atividades que tenham função e um sentido reconhecidos pela própria criança e pela comunidade a que ela pertence.
Cabe à escola, um repensar constante sobre o processo de alfabetização, tanto no que refere-se às concepções de ensino e aprendizagem realizados em situações reais, com função social concreta , quanto no investimento na formação continuada do professor. Pois o educador que freqüentemente repensa-se enquanto sujeito mediador do processo de construção de conhecimento, está atento e sensível a reconstruir sua práxis, estabelecendo conexões entre a experiência e a conceituação, entre a teoria e a prática.
A questão principal não é tentar encontrar um método, que por si só, garanta sucesso total na alfabetização, mas discutir metodologias, pois aprende-se a ler e a escrever de diversas maneiras.
Aprende-se melhor quando é possível vivenciar, experimentar, sentir; ao interagir com os outros e com o mundo.

É possível ser moderno só com lápis e papel?

Professora Fabíola- 1º ano Ensino Fundamental
Hoje, os computadores e a Internet permitem que escolas de diferentes lugares se comuniquem entre si cada vez mais.
A cena imaginária se passa no final da década de 80, em uma sala de aula de uma escola primária da antiga União Soviética.

A professora, segurando um computador em cada mão, pergunta:

— Bem, crianças. Eu tenho um computador nessa mão e outro nessa mão aqui. Quantos computadores eu tenho ao todo?

A piada permite imaginar um caso extremo, em que nenhum dos recursos do computador é explorado.

Usando os termos de Piaget, poderíamos dizer que, no exemplo, a escola "assimilou" completamente os computadores, sem de forma alguma "acomodar-se" ao seu grande potencial para transformar suas práticas.

Vejamos agora um outro exemplo, real, em que, muito antes da invenção dos computadores, um grande educador nos dá uma ótima idéia sobre como eles podem ser aproveitados na escola do século XXI.

Esse educador é o francês Celéstin Freinet (1896-1966). Ferido no pulmão durante a Primeira Guerra Mundial, vamos encontrar Freinet, por volta de 1925, sem fôlego nem paciência para passar o dia dando aulas para os filhos de camponeses pobres, seus alunos, nas aldeias do sul da França. Conhecedor das idéias da Escola Ativa (conhecida entre nós como Escola Nova), Freinet buscava uma saída que mudasse toda a dinâmica de sua classe. A solução veio com uma revolução: Freinet comprou uma velha imprensa, dessas de fazer jornais, e colocou-a no coração de sua sala. As crianças começaram a montar textos, contando seus passeios pela aldeia, seus sonhos, seu mundo.


Os textos eram compostos e impressos até pelas crianças ainda não-alfabetizadas. Logo, os alunos de Freinet trocavam, pelo correio tradicional, textos, desenhos e poesias com escolas da França, de outros países da Europa e até da África. Assim, Freinet criou, antes de 1930, uma técnica simples e revolucionária, chamada por ele de "correspondência interescolar", que traz resultados educativos excelentes sempre que é experimentada.


O exemplo de Freinet, contrastado com a anedota que abre este pequeno artigo, nos leva a perguntar: será que é possível sermos modernos (ou "pós-modernos") só com lápis e papel, e antiquados até mesmo com os últimos e melhores computadores? Mas é claro que os computadores são ferramentas que facilitam a realização de mudanças positivas nas escolas e em seus métodos. Freinet, por exemplo, que gostava de novas tecnologias, certamente ficaria encantado com as possibilidades de comunicação e expressão oferecidas pelos computadores, programas de autoria, editores de texto, recursos multimídia e de impressão e, especialmente, com a facilidade em trocar mensagens e materiais via Internet.


Hoje os computadores e a Internet permitem que escolas de diferentes lugares se comuniquem entre si cada vez mais. Com as novas tecnologias, ficou muito mais fácil realizar o sonho de Freinet: criar uma rede de escolas em que boa parte das atividades das crianças consiste em produzir materiais e textos para serem trocados com crianças de outros lugares.

Certamente, ao ingressarmos no século XXI, vale a pena continuar buscando inspiração em Freinet e em outros pioneiros que, com limitados recursos técnicos, apontaram novos caminhos para as práticas educativas em nossas escolas.

Vacinação: Ministério da Saúde anuncia o fim do Zé Gotinha

Segundo informações exclusivas obtidas por CRESCER, a vacina Sabin - a gotinha contra a poliomielite oferecida nas campanhas nacionais de vacinação (composta pelo vírus vivo atenuada) vai ser substituída pela Salk (uma injeção com o vírus morto). Esse processo de transição deve ocorrer em até cinco anos. Saiba como isso vai mudar o esquema de vacinação infantil no país



Pode começar a se preparar para dar adeus ao Zé Gotinha, o famoso personagem das campanhas de vacinação nacionais contra a poliomielite, que combate a paralisia infantil. O Ministério da Saúde anunciou, com exclusividade à CRESCER, que o esquema de vacinação contra a pólio vai ser mudado: a vacina oral, a Sabin (composta pelo vírus atenuado, mas vivo) dará lugar a vacina intramuscular, a Salk (feita com o vírus morto). Isso porque a conhecida “gotinha”, por conter o vírus atenuado, oferece um risco, embora muito raro, de a criança desenvolver a doença. A decisão do Ministério segue uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que os países se preparem para a erradicação da poliomielite no mundo, o que deve acontecer em até cinco anos. No Brasil, a doença já está erradicada, mas com o uso da Sabin sempre há este risco mínimo dela se manifestar.




Os infectologistas Marcos Lago, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro do comitê de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, e Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, adiantaram a CRESCER que essa mudança está prevista para acontecer já no ano que vem, embora o Ministério da Saúde diga que a data ainda não está definida. "A implantação de uma vacina é algo que dura três, quatro anos, pois é preciso garantir a sustentabilidade da produção. O que estamos fazendo agora é a discussão e o estudo de como será feita a introdução dessa vacina", afirma Carla Domingues, coordenadora geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. Em entrevista exclusiva à CRESCER, ela deu mais detalhes de como será essa mudança e como isso vai impactar no calendário nacional de vacinação:



CRESCER: Como vai funcionar o esquema de vacinação quando a Salk for introduzida?

Carla Domingues: Em um primeiro momento, nós vamos fazer um esquema combinado, com as duas primeiras doses de pólio inativada, a Salk, aos 2 e aos 4 meses, e mais dois reforços com a pólio oral (aos 6 meses e aos 15 meses). Depois, a criança continua seguindo o esquema da campanha nacional de vacinação e permanece tomando a Sabin, como a gente faz de rotina. Quando esse esquema for implementado, teremos apenas uma campanha nacional contra a poliomielite.



C: Ela será mais uma injeção que a criança precisará tomar?

CD: Por enquanto, sim, mas depois a Salk vai ser introduzida em uma vacina heptavalente. Primeiro vamos disponibilizar a Pentavalente no ano que vem, que vai ser a junção da atual DTP (que protege contra difteria, tétano e coqueluche) com hemófilos do tipo b (contra meningite) e a hepatite B. Em um segundo momento, daqui a quatro ou cinco anos, vamos ter a heptavalente, que vai incluir ainda a meningocócica C e a Salk, a pólio inativada. Nós não vamos substituir completamente, nesse primeiro momento, a Sabin pela Salk, e sim vamos fazer uma transição - que é este esquema combinado, citado anteriormente -, até o momento em que a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) definam que a doença está erradicada no mundo. Aí sim nós vamos deixar de usar a pólio oral e passa a usar só a inativada, a Salk.



C: E a Salk já será introduzida no calendário no ano que vem?

CD: Existe toda uma discussão técnica e operacional para se definir qual é o melhor momento para fazer essa transição, mas ainda não está definido que será o ano que vem. Porque a gente tem que discutir toda a questão da produção da vacina, de capacitação da rede, de organização para distribuição da vacina, a própria aquisição junto ao laboratório produtor. Então nós ainda não temos um plano definido de introdução. Se em janeiro a gente tiver a garantia de que vai ter a produção da vacina, que os profissionais estarão capacitados, que a rede de distribuição já tem condições de absorver a demanda, aí sim ela vai acontecer no ano que vem. Mas se um desses fatores não estiver pronto, nós não vamos tomar uma decisão irresponsável de introduzir uma vacina como essa, que significa uma conquista da sociedade brasileira (a erradicação da poliomielite), e correr o risco de ter falta de vacina e até de ter a reintrodução da doença no país. A mãe não pode chegar num posto, procurar a vacina contra a pólio e não ter.

FONTE: REVISTA CRESCER




Sertanejo ou Caipira



Teatro Municipal Vera Cruz


O Show musical SERTANEJO OU CAIPIRIA UM OLHAR ATRAVÉS DOS TEMPOS é uma proposta para levar a comunidade Uberabense a curtir um belo espetáculo onde se mostra tradições e raízes de um povo que tem como a música sertaneja sua cultura. Além de um admirável espetáculo com qualidade musical, cenário e tema, a população Uberabense também estará ajudando o ICBC a manter seus atendimentos.
O Show consiste na apresentação do cantor e compositor Alexandre Saad e seus convidados Marcelo Taynara, Hélio Chaves, André Novais, Rosana Alkmin e Athos & Banda que passarão pelas músicas caipiras clássicas e composições próprias, passeando por causos e poemas. O show discorre musicalmente através dos estilos “sertanejo e caipira”, suas relações através dos tempos com a Música Popular Brasileira e com a cultura interiorana brasileira.



Venda de convites:



Lear Livraria (3311-2465 / Shopping Uberaba)

River Auto Peças (2103-0800 / Av. Cel. Joaquim de Oliveira Prata, 574)

AMUR (3315-6952 / Av. Barão do Rio Branco, 862)

Instituto de Cegos do Brasil Central (3321 5546 / Rua Marques do Paraná, 351)


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

domingo, 21 de agosto de 2011

CLIQUE NA IMAGEM E LEIA MATÉRIA

sábado, 13 de agosto de 2011

APRESENTA:  


DIA DOS PAIS

Você sabia que o Dia dos Pais tem origem na antiga Babilônia, há mais de 4 mil anos? Um jovem chamado Elmesu moldou em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.

A ESCOLA PEQUENO ESTUDANTE DESEJA UM FELIZ DIA DOS PAIS!!!