quinta-feira, 28 de julho de 2011

Turma da Mônica ensina regras da reforma ortográfica em livro ilustrado


O idioma falado pelos brasileiros passou por algumas mudanças: o alfabeto ganhou mais letrinhas, algumas palavras perderam acento, outras viraram duas palavras separadas por hífen - como “micro-ondas”, por exemplo - e outras que tinham hífen agora viraram uma só palavra, sem separação.


Mas não se assuste, porque você pode aprender essas e outras mudanças de um jeito fácil com uma divertida história da Turma da Mônica. No livro “A Reforma Ortográfica em Versinhos”, que acaba de ser lançado, Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e outros personagens de Mauricio de Sousa ensinam para as crianças tudo sobre as alterações na língua portuguesa.

Capa de "A Reforma Ortográfica em Versinhos"
Além de mostrar as regras da nova ortografia, a turminha bagunceira mostra quais são os outros países que falam a mesma língua que o Brasil e que essa mudança toda foi para que as pessoas que falam português consigam se entender melhor, porque agora todos escrevem do mesmo jeito, não importa em qual desses países esteja.

O livro, parceria entre Mauricio de Sousa e a Editora Abril, tem os versinhos escritos por Yara Maura Silva, irmã do criador da Turma da Mônica, e é do jeito que a garotada gosta: tem formato grande e é cheio de ilustrações bem coloridas.


A REFORMA ORTOGRÁFICA EM VERSINHOS


Idade: de 7 a 11 anos
Editora: Abril
Autor/Ilustrador: Yara Maura Silva e Mauricio de Sousa
Páginas: 48
O exagero que não educa


Gabriel Chalita

Pais explicam aos filhos que não exagerem na comida. Faz mal. Que não exagerem no banho. É contra o meio ambiente. Que não exagerem no tempo gasto na internet. Precisamos de relações reais. Não somos máquinas. Que não exagerem nas brincadeiras ou na bebida ou nas baladas e assim por diante.

Filhos poderiam também dizer aos pais que não exagerem nas cobranças. Criança precisa ser criança. Precisa brincar como criança. Correr como criança. Errar como criança. É um exagero exigir que uma criança tenha agenda lotada com todo o tipo de atividade que, muitas vezes, o pai ou a mãe não conseguiram ter.

O pai obeso quer que o filho seja um atleta e lamenta o fato de o seu pai não ter feito o mesmo com ele. Aulas de judô, tênis, natação, alongamento, yoga, musculação adaptada para criança, entre outros.

A mãe com dificuldade em outro idioma quer que o filho aprenda ao mesmo tempo inglês, espanhol, francês e, se possível, alemão e mandarim. E justifica dizendo que, nessa fase, há mais facilidade para o aprendizado de outro idioma.

O pai quer que o filho aprenda a tocar um ou mais instrumento musical. A arte é muito importante. Piano e violão são o básico. Quem sabe aprenda esses dois e mais violino e harpa. Harpa é bem interessante.

A mãe acha que para o filho se desinibir desde cedo é bom ter aulas de teatro e canto. Isso ajuda a conviver melhor e a conseguir desenvolver a oratória, tão essencial para os nossos dias.

E com todas essas atividades, é preciso encontrar tempo para terapias, as tradicionais e as alternativas para que os filhos vençam o estresse.

Enquanto isso, os pais brigam exageradamente, trabalham exageradamente, reclamam exageradamente da vida, da sorte, da condição de casado, dos filhos que dão trabalho. E o tempo passa.

O tempo da convivência vai se perdendo em exageros tantos. A infância vira uma fase de preparação para o sucesso, a adolescência também, e a juventude nem se fala. As cobranças vão trazendo uma carga absolutamente desnecessária.

E o lazer? E o entretenimento? E as conversas sem finalidade? E as brincadeiras em família? E a contação de histórias?

Brincar o dia inteiro e não estudar é tão exagerado quanto estudar o dia inteiro e não brincar.

Ficar ao computador ou em frente à televisão o dia inteiro comendo é tão exagerado quanto não sair da academia ou do clube.

É preciso encontrar o tão sonhado meio termo ensinado por Aristóteles. Sem exageros, e com serenidade, as escolhas podem ser decididas conjuntamente. As habilidades vão se desenvolvendo a partir de estudos e de brincadeiras, de cursos e de ócio. Tudo em família.

A vida tem que ser vivida intensamente em cada instante. Não viver o hoje porque o hoje é apenas uma preparação para o amanhã; um amanhã que nem sei se vai existir, é um grande exagero!

Texto publicado na edição de janeiro de 2011 da revista Profissão Mestre.

Gabriel Chalita é deputado federal, doutor em Direito e em Comunicação e Semiótica, ex-secretário de Educação de São Paulo.
27 de julho é dedicado ao Pediatra.

A ESCOLHA CERTA

Na hora de decidir o médico que irá cuidar do seu filho, fique atenta a essas dicas para não errar na escolha:
 
Procure com calma

A partir da 32° semana da gestação, você já pode agendar visitas e conversar com alguns médicos. Isso ajuda a criar uma relação de confiança com o especialista e também revela se a empatia acontece entre vocês. É preciso se sentir segura e o médico deve lhe passar confiança.
 
Repare no tempo da consulta

Uma boa consulta leva tempo para ser realizada. O médico deve demonstrar interesse pela criança, não só nos aspectos clínicos, mas também nos comportamentais. Um bom pediatra situa a mãe sobre a fase do desenvolvimento pela qual passa o bebê e explica as futuras etapas do seu crescimento.

Verifique a disponibilidade

Ter o médico disponível a qualquer horário e em qualquer local é com certeza um sonho dos pais, mas que nem sempre pode ser concretizado. Afinal, imprevistos acontecem e é preciso se preparar para eles. Por isso, seu pediatra deve ter um profissional de confiança que possa substituí-lo caso for necessário.
 
Fique sem dúvidas

Não tenha medo de fazer perguntas. Você pode e deve questionar o médico até se sentir esclarecida sobre a situação do seu filho. Pediatras impacientes ou aqueles que se sentem ofendidos, caso você decida optar por uma segunda opinião, não são bons profissionais.

A insegurança não passa?

Se após algumas consultas você permanecer com dúvidas ou se sentir insegura em ralação à escolha do pediatra, não se preocupe. Mudar de médico é algo normal e um direito seu. Isso não afetará a saúde do seu filho. Procure o quanto for necessário, converse com outros profissionais e peça mais indicações para amigos e parentes.
 
DICA DO DIA

Os 10 Mandamentos das pessoas organizadas

1. Listar os principais compromissos ou tarefas do dia.



2. Dividi-las em: urgentes, importantes e adiáveis.

3. Priorizar as urgentes, tentar parte das importantes e só passar para as adiáveis se sobrar tempo.

4. Estipular mais ou menos quanto tempo cada ação precisará e avaliar de forma realista se será possível assumir todas elas num mesmo dia.

5. Finalizar cada tarefa iniciada.

6. Concentrar-se ao fazer algo porque assim automaticamente será mais rápida e eficiente.


7. Não assumir mais de uma coisa ao mesmo tempo.


8. Identificar os seus principais fatores de dispersão e fugir deles.

9. Ser flexível para, ao longo do dia, alterar prioridades, incluir ou eliminar itens da lista.

10. No final do dia parabenizar-se pelo o que conseguiu fazer e analisar se pode agir melhor no próximo dia.