quarta-feira, 22 de setembro de 2010



Lição de casa X Família: uma relação fundamental
Pais e filhos devem criar, juntos, uma rotina de estudos, mas
a responsabilidade de executar a tarefa é sempre do aluno




Cada vez mais cedo, alunos de escolas públicas e privadas têm uma missão fora da instituição: a lição de casa. A tarefa, no entanto, não deve ser encarada como um bicho de sete cabeças dentro do processo educativo. Pais e filhos devem criar um ambiente propício para a execução da lição de casa e transformar a ação num processo agradável, sem traumas ou pressão. Para a pedagoga Nara Salamunes, o envolvimento da família nas atividades enviadas pela escola é fundamental. “Toda ação educativa só vai ter efeito se todos os responsáveis
A pedagoga Nara Salamunes dá algumas dicas de como auxiliar na execução da lição
de casa. Acompanhe:
1) A família deve estar ciente do encaminhamento da lição de casa, como os dias e a periodicidade que as lições são enviadas.
2) Organize o horário que o aluno vai estudar dentro de casa. Observe como ele se adapta melhor, se é pela manhã, pela tarde ou pela noite, e aceite a contribuição da criança ou do adolescente na definição desse horário.
3) Fique atento às necessidades do aluno, dependendo da sua faixa etária. O aluno pode precisar de outros recursos para executar as lições, uma gramática ou dicionários atualizados, por exemplo. É importante lembrar que a internet não oferece todos os recursos ou respostas.
4) Ampliar o diálogo e não fazer cobranças desnecessárias. Uma dica é mudar o foco e não falar apenas da lição de casa. Buscar outras formas de se relacionar com a criança e/ou adolescente sobre os estudos.
5) Receber orientações da escola sobre as lições e manter-se informado sobre o desempenho do aluno.


Fonte: Revista Atividades e Experiências


Que altura seu filho vai ter?
Algumas crianças são baixas porque não produzem o hormônio do crescimento.
Outras por questões genéticas ou influências do ambiente. Fórmula faz uma estimativa de quanto seu filho vai crescer
Como pai e mãe, a ansiedade para que tudo dê certo com seu filho sempre vai acompanhar você – e a última coisa que qualquer um quer, claro, é que ele cresça em desvantagem. Essa preocupação explica por que é cada vez maior o número de pais em consultórios com a mesma queixa: “Meu filho é baixinho”. E a reclamação se agrava diante das estatísticas que mostram que a estatura da população mundial aumenta a cada ano. São dois motivos: hoje as condições de vida são melhores que há 100 anos, permitindo que mais pessoas tenham uma alimentação rica em nutrientes, vitaminas e minerais. A segunda razão é o avanço da medicina. As crianças ficam doentes menos vezes, há mais vacinas e melhor atendimento médico. Assim, mesmo quem tem um filho na estatura média acaba achando que ele é baixo e vai procurar um médico.
Segundo os especialistas, 90% das crianças que visitam o endocrinologista não têm problemas hormonais. No Brasil, a estimativa é de uma criança com deficiência do hormônio do crescimento (HCG) para cada 5 mil. E quando esses casos aparecem, não é o pediatra que dá o aviso, e sim a mãe. “No momento em que ela coloca o filho na escola, logo percebe que a altura dele está abaixo da média”, diz Ricardo Botticini Peres, endocrinologista do Hospital Albert Einstein (SP) e professor da Universidade Federal de São Paulo. A história é quase sempre a mesma: a criança acompanha as curvas de crescimento, que indicam se tem um desenvolvimento satisfatório. Mas, a partir do segundo ano de vida, fica abaixo do mínimo aceitável, ou seja, do segundo padrão da curva. Esse pode ser o primeiro sinal de problemas no crescimento.
Fonte: Revista Crescer.