segunda-feira, 26 de maio de 2014


Curiosidades da Copa do Mundo de Futebol

    Luigi Bertolini: faixas na cabeça para se proteger das costuras da bola (Copa de 1934)

Os momentos e dados mais curiosos sobre a história das copas do mundo de futebol:
- Na Copa do Uruguai, realizada em 1930, um jogador chamou a atenção de todos. O uruguaio Héctor Castro não possuía uma das mãos. Em função deste problema físico e de sua habilidade com a bola no pé, ganhou o apelido de "o divino manco".

- O primeiro gol da história da  Copa do Mundo foi marcado por Lucien Laurent, da seleção da França, na Copa do Mundo de 1930 (realizada no Uruguai). Este gol foi marcado aos 19 minutos do primeiro tempo, no jogo de abertura entre França e México, realizado em 13 de julho de 1930. Os franceses levaram a melhor, nesta que foi a primeira partida da história da Copa, vencendo os mexicanos por 4 a 1.

- Na Copa do Mundo de 1934, realizada na Itália, o jogador da seleção italiana Luigi Bertolini entrou em campo com faixas de pano enroladas na cabeça. O jogador fez isso para proteger a cabeça, pois as costuras das bolas da época eram grosseiras e costumam ferir a pele dos jogadores no momento do cabeceio. 

- Ainda na Copa de 1934, outro fato curioso. O jogador da seleção suiça Leopold Kielholz jogou usando óculos. Mesmo assim, foi capaz de marcar três gols.

- Na Copa do Mundo de 1938, realizada na França, o jogador brasileiro Leônidas marcou um gol descalço. O fato curioso ocorreu no jogo entre Brasil e Polônia, vencida por nossa seleção por 6 a 5.

- Na Copa do Mundo da Suíça (1954) um fato causou preocupação em todos que estamos assistindo ao jogo entre Uruguai e Hungria. Após fazer o gol de empate para sua seleção, o uruguaio Juan Eduardo Hohberg desmaiou em campo. Ele recebeu atendimento médico e se recuperou no hospital.

- Na Copa do Mundo do Chile, realizada em 1962, na disputada partida entre Brasil e Inglaterra em cachorro invadiu o campo e proporcionou uma das cenas mais hilárias de todos os tempos da Copa. O habilidoso Garrincha foi pra cima do animal, porém tomou um drible. Já o jogador inglês Greaves, que não era tão habilidoso quanto o ponta brasileiro, teve sucesso e pegou o cão.

- A Copa do Mundo de 1962 foi uma das mais violentas de todos os tempos. Nos cinco primeiros dias de jogos, cerca de 50 jogadores ficaram contundidos em função de jogadas violentas.

- A Tunísia foi o primeiro país da África a vencer uma partida pela Copa do Mundo. Os tunisianos venceram os mexicanos por 3 a 1 na Copa do Mundo da Argentina (1978).

- A maior goleada da história da Copa do Mundo ocorreu na Espanha em 1982. A Hungria venceu El Salvador pelo placar de 10 a 1.

- Em 1982, na Copa da Espanha, o sheik do Kuait invadiu o campo e pediu a anulação do jogo em que a equipe de seu país perdeu para a França pelo placar de 4 a 1.

- Na Copa do Mundo do México (1986), os brasileiros ficaram surpresos antes do jogo entre Brasil e Espanha. Em vez de tocar o Hino Nacional Brasileiro, tocou o Hino à Bandeira.

- Na realizada nos Estados Unidos, em 1994, um fato muito curioso ocorreu no jogo entre Bulgária e México. O defensor mexicano Marcelino Bernal, ao tentar salvar uma bola, exagerou na força e acabou quebrando a trave.

- Na Copa do Mundo do Japão / Coreia do Sul, realizada em 2002, ocorreu o gol mais rápido da história da competição. O jogador turco Hakan Sukur marcou aos 11 segundos um gol contra a seleção da Coreia do Sul.

- Na base da Taça da Copa do Mundo de Futebol existe espaço para gravar o nome das seleções campeãs somente até o ano de 2038.

- A primeira Copa do Mundo de Futebol a ter um mascote foi a de 1966, na Inglaterra. Era um leãozinho chamadoWillie.

- Na Copa da Alemanha de 1974, a seleção da Holanda ganhou o apelido de "Laranja Mecânica", graças ao encantador futebol apresentado. 

- Na final da Copa do Mundo de 1990, na Itália, o árbitro esqueceu de olhar o tempo no relógio, e o primeiro tempo chegou aos 53 minutos.

- Até a Copa do Mundo de 2006, já foram disputadas 708 partidas.

- O jogador mais jovem a jogar uma partida de Copa do Mundo foi o irlandês Norman Whiteside. Ele disputou a Copa realizada na Espanha em 1982, com apenas 17 anos.

- A maior média de gols em uma Copa foi a de 1954 (Suíça). Foram marcados, em média, 5,4 gols por partida.

- A menor média de gols em uma Copa foi a de 1990, na Itália. Na ocasião, foram marcados, em média, 2,21 gols por partida.

- A Copa do Mundo do México (1970) foi a primeira a ter as partidas transmitidas pela televisão.

- Em todas as Copas do Mundo, até 2006, foram marcados 2063 gols.

- A Copa do Mundo de 1930, no Uruguai, foi a única edição que não teve eliminatórias.

- A edição da Copa que teve o maior número de gols foi a de 1998, na França. Nesta copa foram marcados 171 gols.

- Os cartões vermelho e amarelo foram utilizados pela primeira vez em Copas do Mundo em 1970, no México.

- A seleção da Suíça não tomou nenhum gol na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha.

- Durante a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945), a taça Jules Rimet (troféu oficial da Copa do Mundo) ficou escondida dentro de uma caixa de sapatos, debaixo da cama do vice-presidente da FIFA.

- A Copa do Mundo com a maior média de gols foi a da Suíça (1954). Durante o evento houve a elevada média de 5,4 gols por partida. Foi nesta Copa que a brilhante seleção húngara goleou a Inglaterra pela largo placar de 6 a 3.

- O goleiro que ficou o maior tempo sem tomar gols em uma Copa do Mundo foi o italiano Walter Zenga. Ele conseguiu ficar, na Copa de 1990, 517 minutos sem sofrer gols.

- O camaronês Roger Milla foi o jogador mais velho a marcar um gol em Copas do Mundo. Aos 42 anos e 39 dias, Milla marcou o único gol da seleção de Camarões na derrota para a Rússia na Copa de 1994.

- O jogador mais novo a marcar um gol em Copa do Mundo foi o brasileiro Pelé. Com apenas 17 anos e 239 dias, ele marcou um gol contra a seleção do País de Gales, em 1958.

- O maior artilheiro de todos os tempos da história da Copa do Mundo é o brasileiro Ronaldo. Ele participou de 4 Copas do Mundo (de 1994 a 2006) e marcou 15 gols. Já o francês Just Fontaine é o maior artilheiro em uma única Copa. Na Copa do Mundo de 1954, realizada na França, Fontaine marcou 13 gols.

- O técnico com maior número de jogos acumulados em copas foi o alemão Helmut Schön. Ele comandou a seleção da Alemanha em 25 jogos entre as copas de 1966 a 1978. Schön também é o recordista em número de vitórias em Copas do Mundo, com o total de 16.

- A maior média de gols em uma copa do mundo ocorreu no ano de 1954 (Suíça) com a elevada média de 5,38 gols por partida (total de 140 gols). Já a Copa com menor número de gols foi a de 1990, na Itália, com apenas 115 gols e uma média de 2,21 por partida.

- A seleção com maior número de cartões vermelhos acumulados em copas do mundo é da Argentina. No total, são 10 cartões vermelhos. O Brasil vem em segundo lugar com 9 cartões vermelhos.

- A Copa do Mundo da África do Sul, realizada em 2010, foi a que teve o maior número de telespectadores: cerca de 550 milhões.

- Brasil e Alemanha são os maiores finalistas de todos os tempos. As duas seleções chegaram 7 vezes em finais de Copas do Mundo.

História da Copa do Mundo

A Copa do Mundo começou no Uruguai com 13 times brigando para serem os primeiros vencedores do torneio. O interesse europeu diminuiu após a decisão de que o campeonato deveria acontecer na América do Sul. A controvérsia reinou na segunda partida do Grupo 1 entre Argentina e França. O destemido Luisito Monti colocou os sul americanos na dianteira a apenas nove minutos do término do jogo e, quando ainda faltavam seis minutos, um francês avançou para o gol e o árbitro brasileiro Almeida Rego apitou o final da partida. Um protesto se seguiu e, apesar do jogo ter sido reiniciado, a França não conseguiu achar a rede e terminou em terceiro lugar no grupo. O atacante argentino Guillermo Stabile, o qual marcou três gols na vitória de 6 a 3 contra o México, terminou o torneio como artilheiro com oito gols. Os EUA, os quais lideravam o grupo sem sofrer um único gol, foram derrotados em 6 a 1 por Stabile e seus colegas de equipe na fase semifinal. O Uruguai obteve uma pontuação idêntica contra a Iugoslávia, garantindo seu lugar na final, partida na qual virou o jogo, derrotando a Argentina por 4 a 2.

Quem inventou o futebol?

A origem do futebol permanece objeto de debate entre os historiadores desse esporte

                                                                       A Copa da Inglaterra foi idealizada por Charles Alcock
China e Japão ou Grécia e Roma?

Segundo a FIFA, a evidência mais antiga de participação organizada em uma variação do que é agora o esporte mais popular do planeta remonta à Dinastia Han da China nos séculos II e III a.C.

Um manual militar daquela era revela um jogo chamado Cuju, que envolvia tentar chutar uma bola de couro com enchimento de penas e cabelo através de um gol estreito feito de bastões de bambu, no qual o jogador com a posse da bola tinha que se defender das investidas de seus oponentes.

Acredita-se que esta atividade inspirou o jogo japonês kemari, um esporte não competitivo em que os participantes tentam manter uma bola de pele de veado no ar, passando-a em volta de uma área quadrada, usando os pés, joelhos, cabeça e até mesmo cotovelos.

Contudo, outros historiadores reivindicam que os gregos e romanos antigos iniciaram o processo para a evolução do futebol dos dias modernos.

O Episkyros foi uma invenção grega jogada por volta da mesma época em que o Cuju, e envolvia duas equipes de 12 ou 14 jogadores tentando fazer com que a bola atravessasse as linhas de gol do oponente em qualquer uma das pontas de um campo marcado, embora as regras pareçam permitir o lançamento do objeto.

As descrições, por vezes, de ações violentas parecem reminiscentes mais próximas do rúgbi ou futebol americano, com uma declaração em um trecho: "Ele pegou a bola e passou-a triunfantemente para um jogador enquanto driblava outro, arrancava-a das mãos de outro e pegava ainda outro jogador".

Contudo, o Museu da Acrópoles possui uma peça de cerâmica exibindo um atleta grego equilibrando uma bola de tamanho apropriado em sua coxa, uma imagem que mais tarde apareceria na taça do Campeonato Europeu.

Escritores daquela época também se referem ao equivalente jogo romano chamado Harpastum, embora a bola usada seja descrita como pequena e dura, muito parecida a uma bola de beisebol moderna.

Lembranças posteriores referem-se a exploradores descobrindo povos que já jogavam uma forma de futebol em diversas partes do mundo, notadamente esquimós na Groenlândia, indígenas americanos, tribos aborígenes na Austrália e os Maori na Nova Zelândia.

A contribuição da Inglaterra

Nas primeiras descrições de um jogo que mais proximamente se parece ao nosso jogo de futebol muitos especialistas acreditam que a Inglaterra abriu o caminho.

"Futebol de multidão" na Idade Média pode ter muitas vezes se transformado em pouco mais do que um tumulto, com um número ilimitado de jogadores tentando transferir a bola de um marco para outro através de qualquer meio disponível, mas este foi o precursor de um passatempo bem mais organizado.

Perto do final do século XII, William FitzStephen escreve sobre a vida em Londres: "Após o almoço, todos os jovens da cidade vão para os campos para participar de um jogo com bola. Os estudantes de cada escola têm sua própria bola; os trabalhadores de cada ofício da cidade também carregam suas bolas".

Entretanto, até o início do século XVI não há evidência de partidas organizadas envolvendo escolas. O esporte se tornou mais padronizado pelas Regras de Cambridge em 1848 e a formação das regras da Football Association (associação inglesa de futebol) aparecem em 1863, quando a Football Association definiu pela primeira vez as Regras do Jogo.

A mais antiga competição no futebol

A Copa da Inglaterra é a competição de futebol mais antiga do mundo e foi disputada pela primeira vez em 1872 na Inglaterra, após ser idealizada pelo secretário honorário da Football Association Charles Alcock.

A Inglaterra também organizou a competição inaugural da liga em 1888, e o Conselho da Associação Internacional de Futebol foi instituído dois anos antes, após uma reunião que também incluiu representantes da Escócia, País de Gales e Irlanda.

A FIFA foi formada em 1904 e mudanças nas regras do jogo atualmente exigem uma maioria de 75 por cento entre quatro votantes de uniões britânicas e o mesmo número de executivos da FIFA.

Portanto, esse tem sido um longo percurso desde os tempos antigos, através de formas, às vezes, exageradamente zelosas de variações preferidas na Europa medieval, até o atual formato refinado jogado em mais de 200 países.

O mascote da Copa do Mundo de 2014

Fuleco é um tatu divertido e simpático
                                                                 Mascote Fuleco da Copa do Mundo de 2014

                                             Um mascote que ama o meio ambiente

Na Copa do Mundo de 2014, o tatu Fuleco nos trará diversão, um gostinho da cultura brasileira e uma mensagem ambiental.

Seu nome, escolhido por 48% dos 1,7 milhões de torcedores brasileiros que votaram na pesquisa, representa uma combinação das palavras futebol e ecologia.

Ele tem seu próprio website ( mascot.fifa.com ) e presença nas mídias sociais Twitter ( @2014fuleco ) e Facebook ( facebook.com/2014fuleco ).

Ele tem até mesmo uma data de nascimento, 1º de janeiro de 2000.

"Além da minha ambição de unir o mundo através do futebol, minha vida é dedicada a proteger a natureza espetacular do Brasil e a preservá-la para as próximas gerações", declara Fuleco, em seu site oficial.

"A condição de "vulnerável" (e previamente "ameaçada") de minha espécie me torna muito consciente dessa necessidade e eu estabeleço um exemplo para outros para que as belezas naturais do Brasil possam ser respeitadas e protegidas para o futuro.

Meu inovador mecanismo de defesa, minha ancestralidade diversificada, minha paixão pelo futebol e meu amor pela vida transmitem uma mensagem importante: que nós devemos cuidar do majestoso meio ambiente brasileiro. Junte-se a mim nessa missão"!

Alegre e atencioso

Fuleco também é retratado como um personagem simpático que adora a diversão e que celebra os gols marcados com a "cambalhota do tatu".

A combinação de uma personalidade alegre e envolvente, aliada a mensagens ambientais sensíveis será um sucesso entre os torcedores por todo o planeta.

O diretor de marketing da FIFA Thierry Well afirma: "Ele é bem conhecido e reconhecido não apenas pela vasta maioria dos brasileiros, mas parece que também desenvolveu uma empatia com os fãs do futebol, além de ser uma figura popular, e até mesmo ganhar seu próprio apelido carinhoso de "tatu bola". Ele está rapidamente se tornando o mascote da Copa do Mundo da FIFA de maior sucesso de todos os tempos".

Mascotes de Copas do Mundo anteriores

A primeira vez que se utilizou um mascote em um torneio da FIFA foi em 1966 na Inglaterra, quando o Willie da Copa do Mundo foi criado. Ele era um leão audaz vestindo uma camiseta com a bandeira britânica, escolhida para simbolizar a história e a tradição da nação anfitriã.

Juanito, um garoto vestindo um sombrero mexicano de tamanho avantajado, foi o mascote do torneio de 1970. Quatro anos depois, mais dois personagens jovens, Tip e Tap, vestindo o uniforme da Alemanha Ocidental foram os mascotes.

Esse tema continuou com Gauchito, outro garoto, desta vez nas cores da Argentina, com um chapéu, um lenço e um chicote representando os gaúchos ou caubóis da América do Sul em 1978. Na Espanha em 1982, os executivos colocaram o uniforme da seleção nacional em uma laranja e a chamaram de Naranjito.

Quando a Copa do Mundo voltou ao México em 1986, o mascote foi Pique, uma pimenta jalapeño com um bigode extravagante e um enorme sombrero, enquanto em 1990 na Itália os designers criaram Ciao, uma espécie de homem palito com uma bola de futebol como cabeça e um corpo tricolor.

Uma abordagem mais próxima do universo infantil voltou em 1994 nos EUA com o cachorro Striker. A França então escolheu o colorido galo Footix em 1998, enquanto os designers na Coreia do Sul e no Japão optaram pelo futurismo, com a criação de imagens geradas por computador de Ato, Kaz e Nik em 2002.

O leão Goleo VI foi uma escolha mais tradicional para a Alemanha em 2006, embora os torcedores locais ficassem decepcionados por ele não vestir o shorts juntamente com a camiseta da seleção nacional. A África do Sul também preferiu o tema animal com Zakumi, um leopardo cujas cores verde e dourada representavam a vestimenta esportiva do país.

Fuleco: generoso e hospitaleiro

Cada mascote tem sido único e focado em diferentes questões relevantes em sua época, portanto, agora aguardamos para ver mais de Fuleco, que descreve a si mesmo como: "Um brasileiro orgulhoso, generoso e hospitaleiro como tantos outros em meu país".

Confira algumas curiosidades sobre a Copa do Mundo 2014

Há alguns dias do inicio da Copa do Mundo a Fifa separou algumas curiosidades sobre a 20ª edição do torneio mais importante do futebol mundial. Confira:
 
Confira algumas curiosidades sobre a Copa do Mundo 2014
 
1. A única seleção estreante na Copa é a Bósnia e Herzegovina, que será a nação de número 77 a participar de um Mundial.
 
2. Dois países disputarão a sua centésima partida de Copa em solo brasileiro. O primeiro será a Alemanha, no dia 16 de junho, contra Portugal. O Brasil passará pela mesma experiência no dia 23, diante de Camarões.
 
3. Três seleções que se sagraram campeãs mundiais estarão no Grupo D: Inglaterra, Itália e Uruguai. É a primeira vez na história da Copa que tantas equipes que já ergueram a taça foram sorteadas para disputar a mesma chave.
 
4. Antes do Brasil 2014, quatro edições da Copa aconteceram na América do Sul. A primeira foi realizada no Uruguai, em 1930, seguida pelo Brasil duas décadas mais tarde, pelo Chile em 1962 e pela Argentina, em 1978.
 
5. O Brasil será o quinto país a sediar a Copa pela segunda vez, juntando-se a México (1970 e 1986), Itália (1934 e 1990), França (1938 e 1998) e Alemanha (1974 e 2006).
 
6. Seis cidades brasileiras voltarão a receber jogos da Copa após o torneio de 1950: Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.
 
7. Nove equipes classificadas para a Copa de 2014 estiveram presentes na edição disputada no Brasil há 64 anos. Além do próprio anfitrião, Chile, Itália, Inglaterra, México, Espanha, Suíça, Uruguai e Estados Unidos estarão novamente representados em território brasileiro.
 
8. Os selecionados europeus venceram dez edições da Copa do Mundo até hoje, enquanto os sul-americanos somam nove títulos mundiais.
 
9. Faz 16 anos que a Colômbia disputou um Mundial pela última vez. A mais recente participação da seleção colombiana ocorreu na França, em 1998.
 
10. A Copa do Mundo de 2014 será a vigésima edição do evento. O Brasil é o único país que esteve presente em todas elas.
 
11. Das 32 equipes que participarão da Copa de 2014, 24 estiveram no Mundial disputado na África do Sul, há quatro anos.

Fique por dentro!!!


terça-feira, 20 de maio de 2014

Neste sábado (24 de maio), das 10h às 12h o Colégio F.A.S. realiza o Plantão de Pais e Encerramento do 1º Bimestre.

Aguardamos vocês!!!

                                  À DIREÇÃO 

Paulo Freire

paulo freireO pedagogo brasileiro mais reconhecido no país e no mundo, é Paulo Freire. Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos que leva seu nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. Para Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno. Isso significa, em relação às parcelas desfavorecidas da sociedade, levá-las a entender sua situação de oprimidas e agir em favor da própria libertação. O principal livro de Freire se intitula justamente Pedagogia do Oprimido e os conceitos nele contidos baseiam boa parte do conjunto de sua obra.
Paulo Freire nasceu em 1921 em Recife, numa família de classe média. Com o agravamento da crise econômica mundial iniciada em 1929 e a morte de seu pai, quando tinha 13 anos, Freire passou a enfrentar dificuldades econômicas. Formou-se em direito, mas não seguiu carreira, encaminhando a vida profissional para o magistério. Suas idéias pedagógicas se formaram da observação da cultura dos alunos – em particular o uso da linguagem – e do papel elitista da escola. Em 1963, em Angicos (RN), chefiou um programa que alfabetizou 300 pessoas em um mês. No ano seguinte, o golpe militar o surpreendeu em Brasília, onde coordenava o Plano Nacional de Alfabetização do presidente João Goulart. Freire passou 70 dias na prisão antes de se exilar. Em 1968, no Chile, escreveu seu livro mais conhecido, Pedagogia do Oprimido. Também deu aulas nos Estados Unidos e na Suíça e organizou planos de alfabetização em países africanos. Com a anistia, em 1979, voltou ao Brasil, integrando-se à vida universitária. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores e, entre 1989 e 1991, foi secretário municipal de Educação de São Paulo. Freire foi casado duas vezes e teve cinco filhos. Foi nomeado doutor honoris causa de 28 universidades em vários países e teve obras traduzidas em mais de 20 idiomas.
Ao propor uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a criticidade dos alunos, Freire condenava o ensino oferecido pela ampla maioria das escolas (isto é, as “escolas burguesas”), que ele qualificou de educação bancária. Nela, segundo Freire, o professor age como quem deposita conhecimento num aluno apenas receptivo, dócil. Em outras palavras, o saber é visto como uma doação dos que se julgam seus detentores. Trata-se, para Freire, de uma escola alienante, mas não menos ideologizada do que a que ele propunha para despertar a consciência dos oprimidos. “Sua tônica fundamentalmente reside em matar nos educandos a curiosidade, o espírito investigador, a criatividade”, escreveu o educador. Ele dizia que, enquanto a escola conservadora procura acomodar os alunos ao mundo existente, a educação que defendia tinha a intenção de inquietá-los.
angicosFreire criticava a idéia de que ensinar é transmitir saber porque para ele a missão do professor era possibilitar a criação ou a produção de conhecimentos. Mas ele não comungava da concepção de que o aluno precisa apenas de que lhe sejam facilitadas as condições para o auto-aprendizado. Freire previa para o professor um papel diretivo e informativo – portanto, ele não pode renunciar a exercer autoridade. Segundo o pensador pernambucano, o profissional de educação deve levar os alunos a conhecer conteúdos, mas não como verdade absoluta. Freire dizia que ninguém ensina nada a ninguém, mas as pessoas também não aprendem sozinhas. “Os homens se educam entre si mediados pelo mundo”, escreveu. Isso implica um princípio fundamental para Freire: o de que o aluno, alfabetizado ou não, chega à escola levando uma cultura que não é melhor nem pior do que a do professor. Em sala de aula, os dois lados aprenderão juntos, um com o outro – e para isso é necessário que as relações sejam afetivas e democráticas, garantindo a todos a possibilidade de se expressar. “Uma das grandes inovações da pedagogia freireana é considerar que o sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo”, diz José Eustáquio Romão, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.
A valorização da cultura do aluno é a chave para o processo de conscientização preconizado por Paulo Freire e está no âmago de seu método de alfabetização, formulado inicialmente para o ensino de adultos. Basicamente, o método propõe a identificação e catalogação das palavras-chave do vocabulário dos alunos – as chamadas palavras geradoras. Elas devem sugerir situações de vida comuns e significativas para os integrantes da comunidade em que se atua, como por exemplo “tijolo” para os operários da construção civil.
Paulo Freire morreu em 1997, de enfarte.

quinta-feira, 15 de maio de 2014