domingo, 3 de outubro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Lição de casa X Família: uma relação fundamental
Pais e filhos devem criar, juntos, uma rotina de estudos, mas
a responsabilidade de executar a tarefa é sempre do aluno
Cada vez mais cedo, alunos de escolas públicas e privadas têm uma missão fora da instituição: a lição de casa. A tarefa, no entanto, não deve ser encarada como um bicho de sete cabeças dentro do processo educativo. Pais e filhos devem criar um ambiente propício para a execução da lição de casa e transformar a ação num processo agradável, sem traumas ou pressão. Para a pedagoga Nara Salamunes, o envolvimento da família nas atividades enviadas pela escola é fundamental. “Toda ação educativa só vai ter efeito se todos os responsáveis
A pedagoga Nara Salamunes dá algumas dicas de como auxiliar na execução da lição
de casa. Acompanhe:
1) A família deve estar ciente do encaminhamento da lição de casa, como os dias e a periodicidade que as lições são enviadas.
2) Organize o horário que o aluno vai estudar dentro de casa. Observe como ele se adapta melhor, se é pela manhã, pela tarde ou pela noite, e aceite a contribuição da criança ou do adolescente na definição desse horário.
3) Fique atento às necessidades do aluno, dependendo da sua faixa etária. O aluno pode precisar de outros recursos para executar as lições, uma gramática ou dicionários atualizados, por exemplo. É importante lembrar que a internet não oferece todos os recursos ou respostas.
4) Ampliar o diálogo e não fazer cobranças desnecessárias. Uma dica é mudar o foco e não falar apenas da lição de casa. Buscar outras formas de se relacionar com a criança e/ou adolescente sobre os estudos.
5) Receber orientações da escola sobre as lições e manter-se informado sobre o desempenho do aluno.
Fonte: Revista Atividades e Experiências
Que altura seu filho vai ter?
Algumas crianças são baixas porque não produzem o hormônio do crescimento.
Algumas crianças são baixas porque não produzem o hormônio do crescimento.
Outras por questões genéticas ou influências do ambiente. Fórmula faz uma estimativa de quanto seu filho vai crescer
Como pai e mãe, a ansiedade para que tudo dê certo com seu filho sempre vai acompanhar você – e a última coisa que qualquer um quer, claro, é que ele cresça em desvantagem. Essa preocupação explica por que é cada vez maior o número de pais em consultórios com a mesma queixa: “Meu filho é baixinho”. E a reclamação se agrava diante das estatísticas que mostram que a estatura da população mundial aumenta a cada ano. São dois motivos: hoje as condições de vida são melhores que há 100 anos, permitindo que mais pessoas tenham uma alimentação rica em nutrientes, vitaminas e minerais. A segunda razão é o avanço da medicina. As crianças ficam doentes menos vezes, há mais vacinas e melhor atendimento médico. Assim, mesmo quem tem um filho na estatura média acaba achando que ele é baixo e vai procurar um médico.
Segundo os especialistas, 90% das crianças que visitam o endocrinologista não têm problemas hormonais. No Brasil, a estimativa é de uma criança com deficiência do hormônio do crescimento (HCG) para cada 5 mil. E quando esses casos aparecem, não é o pediatra que dá o aviso, e sim a mãe. “No momento em que ela coloca o filho na escola, logo percebe que a altura dele está abaixo da média”, diz Ricardo Botticini Peres, endocrinologista do Hospital Albert Einstein (SP) e professor da Universidade Federal de São Paulo. A história é quase sempre a mesma: a criança acompanha as curvas de crescimento, que indicam se tem um desenvolvimento satisfatório. Mas, a partir do segundo ano de vida, fica abaixo do mínimo aceitável, ou seja, do segundo padrão da curva. Esse pode ser o primeiro sinal de problemas no crescimento.
Segundo os especialistas, 90% das crianças que visitam o endocrinologista não têm problemas hormonais. No Brasil, a estimativa é de uma criança com deficiência do hormônio do crescimento (HCG) para cada 5 mil. E quando esses casos aparecem, não é o pediatra que dá o aviso, e sim a mãe. “No momento em que ela coloca o filho na escola, logo percebe que a altura dele está abaixo da média”, diz Ricardo Botticini Peres, endocrinologista do Hospital Albert Einstein (SP) e professor da Universidade Federal de São Paulo. A história é quase sempre a mesma: a criança acompanha as curvas de crescimento, que indicam se tem um desenvolvimento satisfatório. Mas, a partir do segundo ano de vida, fica abaixo do mínimo aceitável, ou seja, do segundo padrão da curva. Esse pode ser o primeiro sinal de problemas no crescimento.
Fonte: Revista Crescer.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Ensino de música nas escolas
O ensino de música, tão importante para o estímulo da criatividade infantil, tornou-se novamente obrigatório nas escolas. Sancionada no dia 18 de agosto de 2008 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a lei nº 11.769 passou a valer para o ensino fundamental e médio de todas as escolas brasileiras, que têm, a partir de então, 3 anos para adaptar seu currículo na área de artes. Essa lei altera a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) que determina o aprendizado de arte, mas não especifica o conteúdo.
Na Escola Pequeno Estudante os alunos do 3° ano tiveram a oportunidade de aprofundar um pouco mais no universo musical através da visita do empresário e professor de música, Frederico Maciel (Top Music).
Frederico respondeu várias perguntas dos alunos e ainda dedilhou uma canção no violão: "Amanheceu"- Renato Teixeira. Ele afirma que a música ajuda a fortalecer a cultura nacional e democratiza o acesso à arte. A educação musical nas escolas é tida como um instrumento fundamental para garantir a preservação das raízes culturais.
Em seguida todos os presentes ouviram os colegas de turma, Vitor Valdisse e Gabriel Latalisa que tocaram na flauta a cantiga popular "Sapo Cururu".
A professora Lilian, garante que a visita do músico foi muito enriquecedora, despertando nos alunos a importância da música no apredizado diário.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Dá para educar sem palmadas?
Projeto de lei altera o Estatuto da Criança e do Adolescente e proíbe castigos físicos e humilhantes contra os pequenos - incluindo palmadas, beliscões e apertões
Palmadinha educativa, tapa pedagógico ou punição preventiva são alguns dos termos usados por aqueles que recorrem ao castigo físico na educação dos filhos, a fim de justificá-lo. Porém, uma lei encaminhada ao Congresso Nacional em 14 de julho pode levar esses pais a rever os seus métodos, ainda que os associem com amor, proteção e disciplina.
A Lei da Palmada, como ficou conhecida, prevê uma alteração no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com a intenção de explicitar o que não foi posto claramente há 20 anos, quando da sua criação. "Desde então, o ECA trata dos maus tratos, mas sem especificar os tipos de castigo", explica Angelica Goulart, secretária executiva da rede Não Bata, Eduque, um movimento que congrega organizações de todo o país e que se constituiu para apoiar o projeto de lei. O novo texto coloca "castigo corporal" e "tratamento cruel e degradante" como violação dos direitos da criança e do adolescente, coibindo palmada, beliscão, tapa na mão, sacudidelas e apertões, além de condutas que humilhem ou ridicularizem.
Paulo Sérgio Pinheiro, membro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos (OEA), descreveu a mudança como uma "cirurgia à aser no ECA", e complementou: "Quando se trata de direitos humanos, temos de ser principistas. Assim como os adultos, as crianças são seres de direito, não 'minicidadãos', com 'minidireitos'. E os seus direitos precisam ser traduzidos em lei".
Diante desse panorama, muitos pais temem perder a autoridade e o controle sobre a educação dos filhos, por não poderem mais aplicar "uma palmadinha de vez em quando". Mas especialistas alegam não haver, sequer, o menor risco de isso acontecer. "É o diálogo que coloca limites. A força física apenas gera medo e o medo faz obedecer, mas não transmite princípios, nem impõe respeito", defende Ângela Soligo, especialista em psicologia educacional na Universidade de Campinas (Unicamp), interior de São Paulo.
A educadora Ângela Soligo, que repudia toda e qualquer forma de agressão contra criança e adolescente, também comenta: "Nessa discussão, temos de pensar o que, afinal, é educar. É só ensinar a obedecer? Claro que não. Educar é ensinar valores e uma ética que a criança vai levar para a vida inteira, para fazer boas opções nas suas situações de conflito. Quando se lança mão da agressão, o exemplo que os pais passam é o de que, se a conversa não funciona, pode-se 'partir para a ignorância'".
A palavra deve ser a base de qualquer educação. Angelica Goulart, secretária executiva da rede Não Bata, Eduque, concorda e argumenta que: “Quando se castiga fisicamente, se está ensinando que a violência é legítima e, portanto, que a criança pode reproduzi-la em suas relações. Ou seja, violência pode gerar mais violência”.
Fonte: Revista Crescer-
Projeto de lei altera o Estatuto da Criança e do Adolescente e proíbe castigos físicos e humilhantes contra os pequenos - incluindo palmadas, beliscões e apertões
Palmadinha educativa, tapa pedagógico ou punição preventiva são alguns dos termos usados por aqueles que recorrem ao castigo físico na educação dos filhos, a fim de justificá-lo. Porém, uma lei encaminhada ao Congresso Nacional em 14 de julho pode levar esses pais a rever os seus métodos, ainda que os associem com amor, proteção e disciplina.
A Lei da Palmada, como ficou conhecida, prevê uma alteração no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com a intenção de explicitar o que não foi posto claramente há 20 anos, quando da sua criação. "Desde então, o ECA trata dos maus tratos, mas sem especificar os tipos de castigo", explica Angelica Goulart, secretária executiva da rede Não Bata, Eduque, um movimento que congrega organizações de todo o país e que se constituiu para apoiar o projeto de lei. O novo texto coloca "castigo corporal" e "tratamento cruel e degradante" como violação dos direitos da criança e do adolescente, coibindo palmada, beliscão, tapa na mão, sacudidelas e apertões, além de condutas que humilhem ou ridicularizem.
Paulo Sérgio Pinheiro, membro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos (OEA), descreveu a mudança como uma "cirurgia à aser no ECA", e complementou: "Quando se trata de direitos humanos, temos de ser principistas. Assim como os adultos, as crianças são seres de direito, não 'minicidadãos', com 'minidireitos'. E os seus direitos precisam ser traduzidos em lei".
Diante desse panorama, muitos pais temem perder a autoridade e o controle sobre a educação dos filhos, por não poderem mais aplicar "uma palmadinha de vez em quando". Mas especialistas alegam não haver, sequer, o menor risco de isso acontecer. "É o diálogo que coloca limites. A força física apenas gera medo e o medo faz obedecer, mas não transmite princípios, nem impõe respeito", defende Ângela Soligo, especialista em psicologia educacional na Universidade de Campinas (Unicamp), interior de São Paulo.
A educadora Ângela Soligo, que repudia toda e qualquer forma de agressão contra criança e adolescente, também comenta: "Nessa discussão, temos de pensar o que, afinal, é educar. É só ensinar a obedecer? Claro que não. Educar é ensinar valores e uma ética que a criança vai levar para a vida inteira, para fazer boas opções nas suas situações de conflito. Quando se lança mão da agressão, o exemplo que os pais passam é o de que, se a conversa não funciona, pode-se 'partir para a ignorância'".
A palavra deve ser a base de qualquer educação. Angelica Goulart, secretária executiva da rede Não Bata, Eduque, concorda e argumenta que: “Quando se castiga fisicamente, se está ensinando que a violência é legítima e, portanto, que a criança pode reproduzi-la em suas relações. Ou seja, violência pode gerar mais violência”.
Fonte: Revista Crescer-
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
O que fazer quando seu filho quer desistir da atividade física que escolheu
4 dicas para incentivá-lo a continuar
Nem sempre é fácil incentivar uma criança pequena a persistir em um curso de atividade física. Nas primeiras semanas, enquanto tudo é novidade, a animação é grande.
Ao passo que a fase de descobertas se vai, muitos alunos querem desistir das aulas ou insistem para experimentar outra modalidade.
Para driblar esse contratempo, especialistas dão orientações.
1. A escolha da atividade: deve estar alinhada às preferências que a criança demonstra ter no dia a dia. Ela adora bolas ou fica mais animada em brincar na água? O favorito pode indicar qual tipo de modalidade o seu filho mais se identificará. Se ele gosta de água, que tal investir na natação? Se prefere bola, há inúmeros esportes à disposição para escolherem.
2. Bioritmo: encaixe a atividade no horário no qual a criança costuma ter mais energia. Se ela tem resistência em acordar cedo, por mais interessante que seja a aula, será um sacrifício constante levá-la.
3. Incentivo cultural: nada como um estímulo familiar para persistir na atividade. Você e seu filho podem procurar juntos na internet fotos de campeonatos ou dos atletas que se destacam na modalidade. Caso haja a possibilidade, leve-o para assistir um jogo profissional (de futebol, basquete ou vôlei, por exemplo) ou uma apresentação, se a atividade for por exemplo, balé ou circo.
4. A turma: melhor ainda se um amigo do seu filho já fizer o curso que você planeja colocá-lo. Converse com as mães dos alunos da escola dele e veja quais são às atividades que eles freqüentam. Além de descobrir modalidades interessantes, ainda terá mais um atrativo a mais para estimular o seu filho à iniciação esportiva. Fonte: Revista Crescer
Assinar:
Postagens (Atom)